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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

4º Trim. 2014 - Lição 4 - A Providência Divina na fidelidade humana I Plano de Aula

4º Trim. 2014 - Lição 4 - A Providência Divina na fidelidade humana I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 4
LIÇÃO Nº 4 – A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA
1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Daniel, hoje estudaremos o seu capítulo três.
- O episódio dos amigos de Daniel na fornalha de fogo ardente ensina-nos que o servo de Deus deve ser fiel até a morte.
2º SLIDE   I – A ESTÁTUA DE OURO QUE NABUCODONOSOR MANDOU FAZER
- Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias estavam à frente do governo da província de Babilônia.
- Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias haviam obtido esta importante posição por causa da revelação e interpretação do sonho que Nabucodonosor havia tido, ocasião em que Nabucodonosor reconhece que o Deus de Daniel era “o Deus dos deuses, o Senhor dos reis, o revelador dos segredos” (Dn.2:47).
3º SLIDE
- Esta admissão de Nabucodonosor da superioridade do “Deus de Daniel”, no entanto, não significou qualquer conversão da parte do rei.
- Por causa disto, querendo como que fazer com que todos os povos por ele conquistados estivessem sempre sob o domínio de Babilônia, mandou construir uma estátua de ouro.
4º SLIDE
- As dimensões desta estátua de ouro bem falam do seu significado espiritual: sessenta côvados de altura, seis côvados de largura e seis tipos instrumentos seriam tocados antes do momento de sua adoração.
- O número proeminente aqui é o número “seis”, que, na Bíblia Sagrada, sempre representa o número do homem. Esta estátua, portanto, era mais uma tentativa humana de rebeldia contra Deus.
5º SLIDE
- Esta estátua bem representa o mundo, pois evoca: a) idolatria; b) o amor do dinheiro c) a imposição do poder político gentílico em assuntos religiosos
6º SLIDE
- A imagem deveria ser ou do deus Merodaque (Marduque), ou do deus Nebo ou, ainda, do próprio Nabucodonosor.
- O objetivo desta adoração era a exaltação da supremacia de Babilônia e de seus deuses sobre todos os povos por ela conquistados.
7º SLIDE
- O rei convocou toda a cúpula de seu governo para a cerimônia de consagração desta estátua.
- A ordem real era clara: quando se ouvissem o som da buzina, pífaro, harpa, sambuca, saltério, gaita de foles e de toda a sorte de música, todos deveriam se prostrar e adorar a imagem de ouro, sob pena de ser lançado no forno de fogo ardente (Dn.3:4-6).
8º SLIDE   II – A FIDELIDADE DE HANANIAS, MISAEL E AZARIAS
- Em meio àquela multidão de adoradores, três pessoas não se curvaram à imagem do rei: Hananias, Misael e Azarias.
- Eles eram os assessores diretos de Daniel, então governador da província de Babilônia, os “judeus”, como são identificados em Dn.3:8.
9º SLIDE
- Onde estava Daniel naquele momento?
- Tudo indica que, por algum motivo de força maior, Daniel estava ausente naquela cerimônia.
10º SLIDE
- Imediatamente, sugiram alguns acusadores diante do rei Nabucodonosor para delatar que Hananias, Misael e Azarias não haviam se prostrado eadorado a imagem (Dn.3:8).
- Hananias, Misael e Azarias incomodavam a muitos com seu modo diferente de viver, por isso eram aborrecidos pelo mundo. Assim devem ser os cristãos em nossos dias (Jo.15:18,19; 17:11,16; Mt.5:11,12; II Co.2:15,16).
11º SLIDE
- Hananias, Misael e Azarias não se curvaram à imagem do rei, mas compareceram à cerimônia, pois sempre iam até onde a mão de Deus alcançava.
- Devemos ter a mesma habilidade destes jovens para andar sobre a face da Terra – saber separar o que é lícito do que não é. Jamais resistirmos às autoridades naquilo que elas têm legitimidade Rm.13:1,2; At.5:29).
12ºSLIDE
- O efeito da acusação foi imediato. Nabucodonosor encheu-se de ira e furor, pois não podia admitir, em plena solenidade em que objetivava demonstrar a superioridade da Babilônia, ser assim desafiado por funcionários de sua própria corte.
- A fala do rei Nabucodonosor bem demonstra quão irado estava ele. Inicia ele com a expressão “é de propósito”. “…A presente pergunta do rei mostra que ele tinha tomado o ato daqueles judeus como um verdadeiro desprezo ao seu edito real…” (SILVA, Severino Pedro da. op.cit., p.61).


13º SLIDE
- Nabucodonosor, então, quis demonstrar uma “tolerância”, quis fazer um “gesto de clemência”, que, na verdade, nada mais era que a reafirmação de sua autoproclamada supremacia e superioridade, que era o fim de toda aquela solenidade.
- É falso o discurso de tolerância que embute em si a imposição de valores sobre o outro.
14º SLIDE
- Nabucodonosor expõe toda arrogância e soberba que inspiraram toda aquela solenidade ao afirmar: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn.2:15 “in fine”).
- Diante da “oferta” de Nabucodonosor, aqueles jovens não titubearam em reiterar o seu compromisso com o único e verdadeiro Deus (Dn.3:16).
15º SLIDE
Lições que o testemunho de Hananias, Misael e Azarias nos dá:
a) temos de saber distinguir os limites das autoridades terrenas; b) Deus é soberano e faz o que Lhe apraz, não o que queremos; c) devemos falar a verdade sem medo e de modo firme; d)devemos estar dispostos a morrer por causa de nossa fé em Deus.
16º SLIDE     
- A fidelidade nada mais é que a manutenção do compromisso assumido com alguém num determinado instante.
- Trata-se de uma das qualidades do fruto do Espírito (Gl.5:22) e que nos mostra que estamos participando da natureza divina (II Pe.1:4), pois Deus é fiel (II Tm.2:13).
17º SLIDE
- Diante de tamanha demonstração de fidelidade, que ganharam aqueles jovens judeus? Uma fornalha de fogo ardente aquecida sete vezes mais do que o normal!
- Aqueles que se mostram fiéis a Deus, que não se dobram à imposição do mundo, irão ser levados ao forno de fogo ardente aquecido sete vezes mais!
18º SLIDE
- Nabucodonosor, completamente alucinado, mandou que se trouxessem os homens mais fortes de seu exército, para que atassem Hananias, Misael e Azarias, a fim de que eles fossem lançados no forno de fogo ardente.
- Era uma cabal demonstração de poder que Nabucodonosor dava a todos os presentes, para que ninguém duvidasse da suposta superioridade esupremacia de Babilônia.
19º SLIDE
- Estes mesmos homens fortes do exército de Babilônia foram os responsáveis por lançar aqueles jovens no forno de fogo ardente, mas, diante da alta temperatura determinada pelo rei, eles foram mortos ao fazerem tal lançamento, pois a chama do forno os matou (Dn.3:23).
- Parecia mesmo que não havia livramento para aqueles homens, pois se até os que os lançaram no forno morreram queimados, que dirá aqueles que haviam sido lançados atados naquela fornalha. Era a máxima demonstração do poder supremo de Babilônia…
20º SLIDE   III – O LIVRAMENTO DIVINO DE HANANIAS, MISAEL E AZARIAS
- Doce ilusão a de Nabucodonosor!
a) perdeu seus homens mais fortes, que morreram queimados ao lançar os jovens na fornalha;
b) pôde ver que o fogo não pôde consumir os jovens que, ao contrário, passeavam, soltos no meio do fogo, acompanhados de um “quarto homem”, “semelhante ao filho dos deuses”.
21º SLIDE
- Hananias, Misael e Azarias haviam sido firmes e fiéis até a morte e o Senhor quis mostrar, mais uma vez, ao rei Nabucodonosor que Ele era o único e verdadeiro Deus.
 - Por isso mesmo, O Senhor permitiu que se queimassem apenas as cordas com as quais aqueles jovens tinham sido atados e fez questão de estar presente juntamente com eles, já completamente soltos, no meio da fornalha.
22º SLIDE
- Temos aqui o que os teólogos denominam de “teofania”, ou seja, de uma aparição do Senhor Jesus antes de Sua encarnação.
- Ocorre, então, mais um milagre, pois Nabucodonosor chegou à porta do forno para chamar aqueles jovens. Por que um milagre? Porque, embora tenha se aproximado do forno e chamado os jovens, o rei não morreu queimado, como os soldados que haviam lançado Hananias, Misael e Azarias na fornalha. Deus não queria matar Nabucodonosor, mas mostrar-lhe que Ele era o único e verdadeiro Deus!
23º SLIDE
- O rei, então, chamou aqueles jovens, já os considerando como “servos do Deus Altíssimo”, reconhecendo, assim, a soberania divina, isto num momento em que deveria ser demonstrada a supremacia de Babilônia.
- Obedientemente, aqueles jovens saíram da fornalha. Eram apenas os três, pois o “quarto homem” tinha apenas a missão de com eles ficar na fornalha.
24º SLIDE
- Como diz o texto sagrado, “nem só cabelo de sua cabeça se tinha queimado, nem as capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles” (Dn.3:27).
- Diante de tamanha demonstração de poder, aquela cerimônia idólatra, que havia sido feita para a exaltação da suposta supremacia de Babilônia e, espiritualmente falando, do mundo e do maligno que o domina, acabou sendo uma solene declaração de exaltação de Deus e de Seu poder.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

 http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/3553-4%C2%BA-trim-2014-li%C3%A7%C3%A3o-4-a-provid%C3%AAncia-divina-na-fidelidade-humana-i-plano-de-aula.html

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