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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vídeo flagra monsenhor em intimidade com ex-coroinha-Caso dos padres pedófilos de Arapiraca.



Jovem faz sexo oral no monsenhor.
A filmagem foi feita por um jovem que sofreu abuso
Um vídeo gravado em janeiro de 2009 mostra o monsenhor Luiz Marques Barbosa (foto), 82, de Arapiraca, em um cama com um ex-coroinha – um está fazendo sexo oral no outro, em posição de 69. Algumas cenas foram apresentadas na quinta (11) pelo  SBT, no programa Conexão Repórter, que recebeu as imagens de um morador da cidade.

"Monsenhor" é um título honorífico concedido pelo papa a sacerdotes pelos seus bons serviços aos fiéis.

Com 209 mil habitantes, Arapiraca é a segunda maior cidade de Alagoas. Fica a 130 km de Maceió, a capital. 

A produção do programa localizou na cidade o jovem  do vídeo. É Fabiano da Silva  Ferreira (foto), de 20 anos. Ele contou que o sacerdote começou a assediá-lo quando tinha 12 anos, na época em que era coroinha. 

Ferreira disse que teve um relacionamento sexual com o monsenhor durante anos e que, decepcionado com a Igreja Católica, desistiu de ser padre.

“A minha família ficou chocada quando soube de tudo”, falou. "Muitas vezes eu pensava em me suicidar."

As imagens foram filmadas por outro ex-coroinha, Cícero Flávio Barbosa, que também, segundo ele, foi violentado pelo monsenhor quando tinha 12 anos, além de outros padres. Hoje ele tem 21 anos. 

“Filmei para, com uma prova, pôr um ponto final nisso”, disse. “As vítimas são muitas.”

Em Arapiraca, a equipe do Conexão Repórter recebeu denúncia de pedofilia envolvendo outros sacerdotes. Um menino de 11 anos disse que foi assediado pelo padre Edilson Duarte, que é o responsável pela Igreja Catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho.

O monsenhor Raimundo Gomes (foto), 52, também teria abusado de coroinhas.

“Ele dizia que eu era bonito, que queria ir para a cama comigo e tinha ciúmes de mim”, disse um rapaz que teria mantido relacionamento sexual com Raimundo.

O monsenhor falou ao jornalista Roberto Cabrini que as denúncias “só podem ser calúnias”. Ele permitiu que fosse gravada somente a sua voz.

O padre Edílson também negou saber dos abusos.

Questionado de surpresa pelo jornalista, o monsenhor Marques Barbosa não confirmou nem negou que tenha violentado coroinhas. “Você [Cabrini] não é o meu confessor.”

Os monsenhores Barbosa e Gomes teriam pago aos jovens R$ 32 mil para que nenhuma imagem de sexo deles fosse divulgada. Teria sido, na verdade, o pagamento de uma extorsão. O valor inicial pedido pelos jovens teria sido de R$ 5 milhões.

Um documento assinados pelos sacerdotes foi apresentado no programa como prova do pagamento. Os religiosos teriam ficado com as filmagens e as destruíram, mas não sabiam que havia cópias.

Um dos vídeos foi postado na internet, mas a cópia colocada no Youtube foi deletada. Na cidade, ambulantes vendem as imagens por R$ 2 a  R$ 5 por DVD.  

A equipe do programa flagrou um advogado --cujo nome seria Daniel Fernandes – pressionando os jovens para que nada contasse à reportagem.

“O prejuízo pra vocês vai ser maior do que para tudo mundo”, disse.

Até agora, a Arquidiocese de Maceió não se manifestou sobre as acusações. Mas, de acordo com o programa, o bispo Valério Brêdo, o responsável pela paróquia, já tinha conhecimento das imagens e nada fez.

A Polícia abriu inquérito para apurar as denúncias.

O monsenhor Barbosa está aposentado, embora continuasse celebrando missas, pelo menos até antes de estourar o escândalo.  Ele é conservador e moralista. Não gostava, por exemplo, que mulheres com decote participassem das missas.

AFASTAMENTO - atualização em 15 de março de 2010 

No sábado (13), dom Valério Brêdo foi a Arapiraca onde anunciou o afastamento dos sacerdotes envolvidos nas denúncias de pedofilia. Entre os fiéis há revolta, inclusive porque o bispo só teria tomado uma decisão após o caso ter chegado à tv. Brêdo evitou a imprensa.

Polícia flagra padre em seu quarto com menina de 13 anos. (vídeo)
junho de 2009

Caso dos padres pedófilos de Arapiraca.    > Casos de padre pedófilo.
FONTE PAULOLOPES WEBLOG

Fanático religioso invade escola no Rio, mata 12 alunos e se suicida



Pais e curiosos se aglomeram defronte à escola
post atualizado às 20h35

Wellington de Menezes de Oliveira(foto), 23, invadiu por volta das 8h desta quinta-feira (7) a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, e matou a tiros 12 estudantes, dos quais dez meninas -- a maioria foi atingida na cabeça. Em seguida ele se suicidou. Ele deu mais de 30 disparos.

O número de feridos é 18. Desse total, 12 são meninos. Esses números são provisórios. As vítimas mais graves estão internadas no Hospital Albert Schweitzer e no Hospital Adão Pereira Júnior.

Com colete à prova de balas, roupa preta e luvas, Oliveira entrou na escola dizendo que ia dar uma palestra. Oliveira foi reconhecido por funcionários porque era um ex-estudante. A escola tem 400 alunos na faixa de 9 a 14 anos no período da manhã.

Uma merendeira disse: “O cara entrou e começou a atirar. Vi muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”.

Um estudante contou que Oliveira entrou na sala de aula com as duas armas e falou: "Olá, crianças." Então, rindo, apontou um revólver para a cabeça de uma menina que estava perto da porta e atirou. Os estudantes entraram em desespero, sem ter para onde fugir.

A tragédia não assumiu maior proporção porque dois estudantes, um deles baleado, pediram ajuda do sargento Márcio Alves(foto), que estava nas imediações da escola em uma operação de trânsito. O policial se defrontou com Oliveira em um corredor da escola e deu um tiro no joelho dele. Foi quando Oliveira, caído, se matou. Ele já tinha atirado em estudantes do primeiro e segundo andares e estava a caminho do terceiro.

 "Cumpri o meu dever", disse o sargento. "Quando cheguei já estava ocorrendo os tiros. No segundo andar, encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma na minha direção, foi baleado, caiu na escada e cometeu o suicídio."

O coronel Ibis Pereira, porta-voz da PM, disse que Oliveira estava tomado por uma "demência religiosa". Informou que ele deixou uma carta onde acusa as crianças de serem impuras. "Era um fanático religioso."


Carta do atirador pede que só os puros toquem no corpo dele.


Oliveira -- que não tinha antecedentes criminais -- estava armado com um revólver de calibre 38 e outro de 32. Tinha muita munição e equipamento para recarregar com rapidez as armas. O coronel Pereira disse que Oliveira estava com intenção de matar muito mais. Na carta, há menções como ele queria ser enterrado.  Oliveira também teria escrito ser portador do vírus HIV, o que não se confirmou.

Atirador morto
Rosilane, irmã de criação de Oliveira,  disse que ele sofria de transtornos mentais, estudava o islamismo e por algum tempo usou barba longa, como os fundamentalistas muçulmanos. "A nossa mãe era da Testemunhas de Jeová, mas ele não quis seguir a nossa religião", disse. "Ele não tinha amigos, só ficava no computador, era
esquisito."

Amigos de Oliveira afirmaram que ele se converteu ao islamismo após a morte da mãe. A jornalista Karen Mendes, 31, amiga da familia do atirador, disse que Oliveira ficou mais isolado quando se tornou fiel do islã. "Conheço o Wellington desde pequeno, sempre foi muito retraído. Ele entrou para o islamismo há um tempo, depois disso ficou ainda mais retraído. Saiu do Realengo e se isolou em Sepetiba, também na zona oeste."

Evaldo Machado, vizinha da escola, disse o que viu pela janela: "Eu estava tomando café na janela quando houve uma correria de várias crianças saindo da escola. Contei pelos menos 13 crianças feridas. Elas foram retiradas em carros particulares".

Robson de Carvalho contou que tinha recebido de sua filha de 15 anos uma ligação pedindo ajuda porque havia um homem matando estudantes. Ele correu para escola, que é perto de sua casa, e disse ter visto uma "cena horrível". "Vi várias meninas de 14 anos baleadas. Tudo mundo correndo, uma confusão." Carvalho resgatou sua filha e mais outros seis estudantes.

O ataque de fúria Oliveira está sendo noticiado por sites de jornais de todo o mundo. A presidente Dilma disse estar chocada. O ministro Fernando Haddad (Educação) comentou que nunca houve no Brasil esse tipo de assassinato em massa.

O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes deram entrevista manifestando solidariedade às famílias dos estudantes mortos. Cabral disse que assistentes sociais vão dar apoio aos parentes das vítimas. As aulas na escola foram suspensas. À tarde, um vídeo postado no Youtube mostrou a fuga desesperada de estudantes por uma das portas da escola.

Vídeo mostra o desespero da fuga


Com informações de emissoras de rádio e TV.

Caso do atirador do Realengo.   > Violência na escola.   > Fanatismo.
FONTE PAULOLOPES WEBLOG