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sábado, 13 de setembro de 2014

3º Trim. 2014 - Lição 11 - O julgamento e a soberania pertencem a Deus I Plano de Aula



3º Trim. 2014 - Lição 11 - O julgamento e a soberania pertencem a Deus I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
PLANO DE AULA - EV CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 11
LIÇÃO Nº 11 – O JULGAMENTO E A SOBERANIA PERTENCEM A DEUS
1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.4:11-17, quando o irmão do Senhor analisa outro perigo para a vida cristã sobre a face da Terra: a presunção humana.
- Deus é soberano, o Senhor, nós, Seus servos, de forma que não podemos julgar o próximo nem tampouco querer viver como se Deus não existisse.
2º SLIDE   I – NÃO FALAR MAL DO OUTRO
- Após ter mostrado a necessidade que temos de nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus, Tiago passa a discorrer sobre outro grande perigo para a vida cristã, decorrência da atitude de autossuficiência que domina o homem quando se deixa levar pela carne: a presunção humana.
- Tiago detecta a presunção humana em dois comportamentos: o falar mal do próximo e o elaborar projetos e planos à revelia de Deus.
3º SLIDE
- O homem que se deixa levar pela carne, que vive como se Deus não existisse, um verdadeiro “ateísta prático”, é um ser que se acha “igual a Deus”.Quem se acha “igual a Deus”:
a) não tem motivo algum para amar o próximo ou se entender igual ao próximo;
b) entende que é ele quem deve determinar o que é o certo e o errado;
c) considera-se superior ao próximo, que é tratado como mero instrumento para a satisfação do próprio ego.
4º SLIDE
- Quando falamos mal do próximo, estamos nos considerando como o aferidor da medida, como o parâmetro do certo e do errado, o que é, simplesmente, nos colocarmos no lugar de Deus.
- Tiago aqui evoca o ensino de Jesus no sermão do monte, que, ao trazer o ensino a respeito do homicídio, onde deixa bem claro que o respeito à dignidade do outro não está apenas no dever que temos de preservar a vida física e biológica do próximo, mas, também, em preservarmos a sua dignidade e respeito, reconhecendo que ele é tão imagem e semelhança de Deus quanto nós mesmos.
5º SLIDE
- Se entendemos que somos iguais aos outros, pelo menos diante de Deus, como, então, ter base e respaldo para entender que o outro é pessoa que deve ser inferiorizada por nós, que somos melhores do que ele?
-  Com base em que podemos dizer que fulano ou sicrano não vale coisa alguma, que é desprezível ou indigno?
6º SLIDE
- O Senhor diz que é “sujeito a juízo” quem se encolerizar contra o seu irmão sem motivo, ou seja, quem se achar com o direito de entender que o outro lhe é inferior, que o outro é mero instrumento da satisfação das suas próprias vontades.
- Este tipo de conduta revela tão somente o predomínio da carne e, como tal, que esta pessoa não está a agradar a Deus (Rm.8:8), distanciando-se cada vez mais do Senhor, já que a inclinação para carne é morte (Rm.8:6).
7º SLIDE
- O sentimento de autossuficiência leva-nos a desprezar o outro, a menosprezá-lo, a considerá-lo como um “nada” ou “menos do que nada”, como se nós fôssemos melhores do que este que assim consideramos, pois, afinal de contas, esta é a condição de todo ser humano diante de Deus (Is.40:17 e 41:24).
- Falar mal do outro é exteriorizar este indevido sentimento de autossuficiência e de superioridade, que traduz um predomínio da carne e um atentado contra a soberania de Deus.
8º SLIDE
- Quem fala mal do irmão põe-se na condição de juiz, prerrogativa exclusiva de Deus, o juiz de toda a terra (Gn.18:25).
- O homem pode julgar, pois é um ser racional, mas não pode assumir, em absoluto, como critério de seu julgamento os seus interesses e vontades.
9º SLIDE
- Tiago e o Senhor Jesus condenam não o ato do julgamento em si, que é inevitável dentro da racionalidade humana, mas que nós nos façamos aferidores de medida, que estabeleçamos juízos com base em nossos interesses e em nossa individualidade.
- Tiago diz-nos que quem assim procede se tornou não só um juiz, mas também, um legislador, pois substitui a lei de Deus como parâmetro dejulgamento pela sua própria lei.
10º SLIDE
- Quando nos tornamos o critério de análise do comportamento das outras pessoas, estamos querendo nos arrogar todos os poderes e, assim, sermos verdadeiros tiranos em relação aos demais seres humanos, tendo, praticamente, o direito de vida e morte sobre eles.
- Deste modo, constituímo-nos, a um só tempo, como legisladores e juízes, e mais do que isso, como executores da própria lei , fazemo-nos “todo-poderosos”.
11º SLIDE
- A posição do homem é a de ser um “observador da lei”, ou seja, alguém que deve cumprir aquilo que Deus determinou.
- O Senhor Jesus, antes de subir aos céus, disse aos Seus discípulos que Lhe fora dado todo o poder nos céus e na terra (Mt.28:18) e que deveríamos fazer e ensinar o que Ele havia mandado (Mt.28:20), prova de nossa posição é de “cumpridor da lei”, não de juiz ou legislador.
12º SLIDE
- O julgamento que nos é permitido, pela nossa condição de racionalidade, é o julgamento das atitudes das pessoas à luz da Palavra de Deus.
- Julgamos condutas, comportamentos, diante do critério objetivo das Escrituras Sagradas, da lei de Deus, mas não podemos julgar pessoas, o seu âmago, a sua individualidade.
13º SLIDE
Duas atitudes equivocadas e antibíblicas:
a) julgar pessoas na sua individualidade, dentro de um critério de “santarronice” – os “modernos fariseus”
b) deixar de julgar as atitudes, tolerando o pecado – os libertinos
14º SLIDE
- Somos imperfeitos e falíveis e, portanto, quando nos pomos como critério de julgamento do outro, corremos o risco de sermos condenados por nós mesmos.
- Quando nos arrogamos o poder de sermos juízes e legisladores e condenamos ao próximo, estamos nos condenando a nós mesmos, já que, a exemplo deste próximo, também pecamos e cometemos erros. Assinamos, assim, nossa própria sentença de morte.
15º SLIDE  II – O PLANEJAMENTO À REVELIA DE DEUS
- Tiago passa a tratar de outra faceta do perigo da presunção humana que assola a vida espiritual sobre a face da Terra: o planejamento à revelia de Deus.
- Quando nos arrogamos o direito de sermos legisladores e juízes, quando desconsideramos a soberania divina, é uma consequência natural que nos achemos no controle de nossas vidas e, portanto, que, dentro desta presunção, elaboremos planos à revelia do Senhor.
16º SLIDE
- “Presunção” vem da raiz “sum-“, que tem o significado, entre outros, de “'tomar, agarrar, apoderar-se, apropriar-se; atribuir-se, arrogar-se, roubar; tomar (comendo ou bebendo)”.
- No original grego em Tg.4:16, temos a palavra “aladzoneia” (άλαζονεία), que a Bíblia de Estudo Palavra Chave ensina ter como significado “…fanfarrão, i.e., (por implicação) autoconfiança;— jactância, orgulho” (verbete 212, p.2048).
17º SLIDE
- “Presunção” - “ato de presumir ou de se presumir; julgamento baseado em indícios, aparências; suposição que se tem por verdadeira; opinião demasiado boa e lisonjeira sobre si mesmo; demonstração pública dessa opinião; imodéstia, pretensão, vaidade; confiança excessiva em si mesmo; pretensão”.
- O homem torna-se presunçoso quando pensa que tem o controle sobre si mesmo, quando crê que é “igual a Deus” e que sua vontade sempre prevalecerá no dia-a-dia de sua existência sobre a face da Terra.
18º SLIDE
- Quando dizemos que faremos alguma coisa agora ou amanhã, estamos nos pondo acima do tempo, como se fôssemos Deus, pois só Deus é atemporal.
- A afirmação mencionada por Tiago é, portanto, a exteriorização de um sentimento de autossuficiência, arrogância, de quem se acha no controle de todas as coisas, quando, na verdade, somos criaturas que não sabemos sequer se, no próximo segundo, ainda estaremos vivos.
19º SLIDE
- Enquanto estamos neste mundo, devemos, sim, fazer projetos ou planos, pois isto é inevitável para todo homem. Deus é um ser planejador (Jó 42:2 ARA) e, como feitos à Sua imagem e semelhança, é natural que também tenhamos planos.
- O Senhor Jesus disse que é essencial que, na vida sobre a face da Terra, sejamos planejadores, pois a falta de planejamento é um indício de tolice, de falta de sabedoria (Lc.14:28-32).
20º SLIDE
- O que Tiago está a considerar, portanto, não é o plano em si, mas o fazer-se planos desconsiderando-se a vontade de Deus.
- O que não podemos fazer é começar a planejar algo sem querer saber qual é o propósito de Deus, qual é a Sua vontade, desconsiderando o Senhor em nosso planejamento.
21º SLIDE
- Os verdadeiros e genuínos servos de Cristo fazem planos mas os submetem antes de executá-los à vontade do Senhor.
-  Nada que tenhamos projetado ou planejado pode escapar do crivo da vontade de Deus. Agir após o planejamento sem que tenhamos consultado ao Senhor é uma presunção que nos põe como alvo do juízo divino, pois estaremos a atentar contra a soberania divina.
22º SLIDE
- Tiago põe duas condições para que alguma ação ou atitude planejada seja efetivamente executada:
a) a vontade de Deus;
b) a nossa própria existência terrena
23º SLIDE
- “Se vivermos”, diz Tiago, expressão que, no original grego, representa a vida biológica, a vida física, uma duração de vida (“dzáo” — ζάω).
- Nossa vida sobre a face da Terra é efêmera, um simples “vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tg.4:14); “dias mais velozes do que a lançadeira do tecelão” (Jó 7:6), mas isto, em vez de nos angustiar ou de nos levar à busca desenfreada da satisfação das paixões, faz-nos aproximar ainda mais de Deus, saber que aqui estamos para fazer a Sua vontade.
24º SLIDE
- Quem vive desta maneira preconizada por Tiago tem a consciência de que está aqui neste mundo para glorificar a Deus, visto que almeja a glória de Deus.
- Se, porém, não quisermos saber qual é a vontade de Deus, se vivermos como se Deus não existisse, estaremos querendo a glória para nós mesmos.


COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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